A temporada de balanços do 2º trimestre de 2021 está apenas no começo e a Ágora Investimentos já fez suas escolhas para o setor de mineração e siderurgia.

De acordo com relatório divulgado pela corretora e obtido pelo Money Times nesta última quinta-feira (22), Vale (VALE3), CSN Mineração (CMIN3) e Usiminas (USIM5) são as principais preferências dos especialistas.

Para os analistas Thiago Lofiego e Luiza Mussi, a Vale deve registrar resultados recordes com EBITDA ajustado de US$ 11,4 bilhões, alta de 231% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Não obstante, as vendas de minério de ferro tendem a ser mais fortes devido a sazonalidade, o que pode totalizar 74,9 milhões de toneladas vendidas pela Vale no 2º trimestre.

Segundo Lofiego e Mussi, a maior mineradora da América Latina destina-se a reportar um lucro líquido de R$ 6,95 bilhões no 2º trimestre de 2021, crescimento de 614,2% em relação à mesma etapa de 2020.

Além da Vale, há a possibilidade da CSN Mineração ter um EBITDA de R$ 4,87 bilhões no intervalo de abril a junho de 2021, aumento de 250% em paralelo ao registrado no mesmo intervalo de 2020.

“As vendas de minério de ferro da CSN devem chegar a cerca de 9,2 milhões de toneladas, crescimento de 18% no comparativo anual, já que o 2º trimestre de 2020 ainda foi relativamente afetado por condições climáticas adversas”, comentam Lofiego e Mussi em analise da corretora.

Para eles, a CSN Mineração propende a um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões, elevação de 305% ao associar com o resultado do mesmo ciclo do ano passado

Por fim, os analistas calculam que a Usiminas pode apresentar um lucro líquido de R$ 2,5 bilhões, ante prejuízo de R$ 467 milhões.

“Os altos preços do minério de ferro devem impulsionar os números da Usiminas”, declaram Lofiego e Mussi ao assinar o relatório da Ágora.

Por isso, a corretora recomenda compra para as três empresas. Vale e CSN Mineração possuem preço-alvo, respectivamente, de R$ 133 e R$ 14. Enquanto isso, Usiminas pode ser vendida quando chegar aos R$ 32.

Fonte: www.moneytimes.com.br