Madeireiras, químicas e máquinas são segmentos mais confiantes atualmente, segundo a Confederação Nacional da Indústria
O otimismo com a recuperação da economia cresceu com o avanço da vacinação e a queda nos números da pandemia.
Uma fábrica de pisos, que existe há quase 50 anos, não tem do que reclamar. Em um ano, as vendas aumentaram 30%. Por mês, são produzidos até 60 mil m² de pisos em madeira, o melhor momento desde 2015. Só neste ano a fábrica precisou contratar mais trinta funcionários. Bruno Parreira foi um deles.
“Foi uma oportunidade muito boa. Daí eu consigo ajudar em casa. É muito bom”, respondeu animadamente o auxiliar de produção.
O setor madeireiro, as fábricas de produtos químicos e as de máquinas são os segmentos mais confiantes atualmente, segundo a Confederação Nacional da Indústria. Na média, o índice do mês de julho ficou em 62, em uma escala de 0 a 100. É o melhor resultado para o mês dos últimos 11 anos.
“A construção civil foi muito beneficiada pela baixa de juros, pela pandemia que o pessoal passou a gastar mais tempo em suas casas. Isso está puxando todo o setor de madeira com ele”, atestou o diretor de vendas Murilo Granemann.
O aumento da confiança no setor industrial tem a ver com a melhora no cenário da pandemia. E existe outro componente nesse otimismo todo: a maioria das empresas aprendeu a lidar com a falta de matéria prima, um dos principais obstáculos do setor no ano passado.
“O que a gente está vendo agora é esse problema cada vez menor. As empresas estão recompondo seus estoques, maioria dos setores está com os estoques ao nível planejado, e isso está gerando essa nova confiança”, analisou Renato Fonseca, economista-chefe da CNI.
Fonte: band.uol.com.br
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