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Como e por que a agroindústria precisa investir em IA

Fonte: https://brasilagro.com.br/ Escrito por: Por Gary Iles

Confira os pontos de atenção, incluindo o que dizem relatórios da Microsoft e LinkedIn, e que se aplicam ao agro

 Agora, mais do que nunca, é fundamental quem produz alimentos e bebidas adotar tecnologias avançadas, especialmente IA (inteligência artificial) e automação. Tanto na fábrica como na cadeia de distribuição, essas ferramentas desempenham papéis muito importantes. O desenvolvimento do negócio, hoje, vai muito além de reunir os ingredientes certos. É uma interação cuidadosa entre compliance, melhores práticas ESG, saúde, segurança e inovação.

 Em boa medida, soluções tecnológicas podem ajudar empresas agroalimentares a se adaptarem rapidamente às mudanças, lidando com variáveis cada vez mais diversas, de modo que possam agir de forma proativa, em vez de reativa.

 Por exemplo, as equipes podem usar IA para tornar o desenvolvimento de produtos agroindustriais mais rápido e preciso. Elas também podem automatizar processos para agilizar vários aspectos das linhas de produção.

 Soluções tecnológicas ajudam empresas agroalimentares a se adaptarem

 Mitigando o medo

Se líderes empresariais do agro adiarem a implementação da IA, estarão se arriscando a perder terreno exponencialmente nos próximos anos, ao ponto de prejudicarem suas marcas ou perderem relevância, enquanto transformações na indústria não param de acontecer.

 As tecnologias impulsionam a inovação. Por exemplo, se duas empresas produzem smoothies embalados, uma delas usa IA para fazer experimentos virtuais com diferentes combinações de matérias-primas e a outra, métodos de laboratório comuns para testar os ingredientes, qual dessas tem mais chances de lançar um produto final que atraia os consumidores? Claramente, a primeira – e com o tempo, ela conquistará uma fatia cada vez maior do mercado.

 Além disso, as agroindústrias que hesitam em integrar a IA e automação nos seus processos são menos atraentes como empregadoras, pois a força de trabalho espera usar IA. O “Relatório Anual do Índice de Tendências de Trabalho de 2024”, da Microsoft e LinkedIn, revelou que 75% dos chamados “global knowledge workers”, os talentos das companhias nesta área, pensam dessa forma.

 Ainda na pesquisa, 90% dos entrevistados indicaram que a IA os ajuda a economizar tempo; 85% disseram que lhes permite se concentrar nos trabalhos mais importantes; 84%, que os ajuda a serem mais criativos; e 83% afirmaram que graças à IA, eles gostam mais do que fazem.

 Funcionários talentosos desejam trabalhar em empresas que utilizam os mais recentes avanços tecnológicos. Afinal, estão em jogo seu desenvolvimento profissional e futuras oportunidades, sem falar nas conquistas e satisfação profissionais.

 É pouco provável que queiram trabalhar em um local onde os esforços para estar à frente dos processos tradicionais são limitados. A IA é uma forma de maximizar a produtividade e ajudar nos elementos estratégicos e criativos das funções, em vez de exercerem somente tarefas repetitivas que reprimem o potencial.

IA e automação não podem representar um grande esforço

Alguns executivos hesitam em usar IA porque acreditam que a sua implementação significará um esforço excessivo, implicando todos os aspectos do negócio. Eles podem até estar preocupados, mas ainda se ancoram nos processos tradicionais. A mudança, para esse público, parece assustadora.

 No entanto, isso não precisa ser o caso. Incorporar soluções em diferentes áreas de uma organização pode, pelo contrário, gerar mais benefícios do que atrasos no curto prazo. Ou seja, as mudanças não necessariamente devem ser radicais; e tampouco implementadas de ponta a ponta, em todos os elos produtivos.

 Trilhar esse caminho, no entanto, é um primeiro passo necessário. Não é preciso reimaginar todas as facetas do negócio, mas é recomendável em uma ou mais áreas, indo ao cerne do motivo pelo qual se deseja trazer a IA. A implementação não deve ser um objetivo em si.

 Por exemplo, é possível simplificar um processo central, como o sourcing (identificação, análise e negociação de bens e serviços), para reduzir intermináveis trocas de e-mails com fornecedores, liberar parte da equipe e eliminar o tédio. Ou, ainda, substituir métodos laboratoriais no desenvolvimento de alimentos e bebidas, colocando os produtos no mercado com mais agilidade.

Isto é, ao identificar uma ou mais áreas de foco principais e seus objetivos, os líderes da agroindústria podem, então, implementar soluções em suas organizações de uma maneira mais gerenciável.

Soluções não precisam ser desde o início

Por vários motivos, bons negócios da agroindústria já internalizaram esses esforços. Às vezes, optam por criar soluções do zero. Mas as vantagens, nesse caso, costumam ser frequentemente superestimadas, especialmente quando se tratam de tecnologias emergentes.

 Então, os líderes devem levar em consideração a quantidade significativa de tempo e dinheiro investidos. O fator tempo é essencial, pois contratar uma equipe e depois mapear e construir um sistema de IA personalizado é um processo capaz de desacelerar os negócios.

 Existem soluções em escala para o setor. Empresas podem se escorar nelas e navegar estrategicamente em sua implementação. O melhor conselho é que tenham bem definidos os objetivos do negócio e mantenham isso em mente. Só depois invistam nos recursos necessários para atingir essas metas, gerar ROI (retorno sobre investimentos, na sigla em inglês) e, em última análise, prepará-las para o futuro (Gary Iles, colaborador da Forbes EUA e membro do Forbes Council, grupo de líderes empresariais, é vice-presidente de marketing e negócios da TraceGains, database de alimentos com sede em Colorado, EUA. Iles também é consultor de mercado; Forbes, 2/6/24)

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